Síndrome do Impostor: saiba identificar e como superar para não ser prejudicado

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Em um mundo corporativo, onde o capitalismo fala cada vez mais alto, os fluxos de trabalhos estão mais intensos, assim como a cobrança por entrega de resultados do profissional, tornando mais difícil manter a saúde mental em dia. Com isso, alguns efeitos gerados nos colaboradores podem se manifestar, como Síndrome do Impostor ou Burnout.

Neste post, falaremos sobre a Síndrome do Impostor e o que você pode fazer para superar e não sair prejudicado no seu ambiente de trabalho. Basta continuar a leitura para acompanhar! 

O que é a Síndrome do Impostor

Em algum momento da sua carreira profissional, já sentiu que o sucesso atingido não foi merecido ou que era uma fraude? Então, você tem um grande indício da Síndrome do Impostor.

Ainda, ao receber um feedback positivo de um colega de equipe, costuma discordar e achar que não fez nada mais que sua obrigação? É possível que você faça parte dos 70% de pessoas que têm a síndrome. 

Em uma rotina de trabalho, é de suma importância poder contar com uma boa inteligência emocional, a fim de alcançar o sucesso em seu cargo e em suas funções, contando com um relacionamento entre o trabalho e a saúde de forma estável e balanceada.

Identificando a síndrome

Para identificar se um colaborador tem Síndrome do Impostor, uma soft skill que o profissional de RH responsável deve ter é empatia na hora de analisar o comportamento e os principais sinais que ele pode demonstrar, como:

  • identificar um sentimento de não pertencimento/merecimento;
  • verificar se a pessoa se sente desconfortável perante um elogio inesperado;
  • identificar se há um sentimento de inadequação do colaborador em relação ao restante da equipe;
  • analisar se o colaborador está constantemente criticando seu trabalho e suas entregas;
  • avaliar se perante uma grande apresentação de projeto ou entrega, o profissional fica mais nervoso que o normal;
  • identificar se algumas atitudes do colaborador podem ser classificadas como autossabotagem, começando a minar sua chance de sucesso.

Esses são os principais sinais de que um profissional esteja passando por uma Síndrome do Impostor, mas é importante ressaltar que os sintomas são mais abrangentes.  

Como superar a síndrome

O que fazer para poder tratar essa síndrome que afeta tantas pessoas e suas rotinas? Bom, é importante saber que existem alguns passos principais e essenciais para que ela possa ser tratada e superada. Trata-se de pequenas maneiras e abordagens, que podem ser aplicadas simultaneamente, no dia a dia e na rotina de trabalho.

Antes de começar a citar os tópicos que separamos, é importante lembrar que trabalhar com o que se gosta é um passo primordial para poder tratar a Síndrome do Impostor. 

Autoconhecimento

Um dos pontos principais e que merece atenção é o autoconhecimento. O profissional que sofre da Síndrome do Impostor, como já mencionamos, costuma acreditar que não é suficiente ou digno do reconhecimento que merece.

Assim, por meio do autoconhecimento, é possível realmente traçar pontos fracos e fortes da personalidade e profissionalismo, conhecendo mais a fundo as suas capacidades e habilidades. 

Por fim, o autoconhecimento é essencial para que o colaborador tenha uma boa saúde no ambiente de trabalho. 

Trabalhar os pontos fortes e fracos

Uma vez que o autoconhecimento está em dia, é possível traçar um plano de ação para aprimorar ainda mais os pontos fortes e trabalhar os pontos fracos.

Uma vez que esse conhecimento está claro, torna-se menos árduo executar tarefas do escopo de trabalho. As entregas ficam mais eficazes e o profissional se sente mais produtivo. 

Os pontos fortes devem ser cada vez mais trabalhados, incentivados e aprimorados. Já os fracos, precisam ser analisados para que se possa aprender com eles para, dessa maneira, poder estudar se é necessário investir mais tempo em aprimorá-los ou deixá-los de lado. 

Ajuda de um psicólogo

Em alguns casos, a ajuda de um profissional apto a tratar a Síndrome do Impostor é recomendada. Com uma consulta a um psicólogo, é possível tratar traumas mais profundos, realizando uma análise completa da origem do que possa estar causando a síndrome.

Aqui, são discutidas maneiras de como tratar a situação. Além disso, é possível até que o portador da síndrome não tenha conhecimento que vive com ela. Logo, um psicólogo é essencial para ajudar nessa descoberta. 

Sistema de apoio

Criar uma boa rede de relacionamento é um grande passo para o tratamento da síndrome. Quando se está rodeado de pessoas que realmente confiam, admiram e elogiam o seu trabalho da maneira correta, faz toda diferença.

Ainda, torna-se importante ter um mentor a quem se possa recorrer para pedir conselhos e opiniões. Por fim, pedir constantes feedbacks sobre a performance é uma ótima maneira de se manter equilibrado. 

Respeito aos limites

Por último, mas não menos importante, é essencial saber respeitar os limites que a mente e o corpo impõe durante uma rotina de trabalho. Esse tópico está muito relacionado ao autoconhecimento, uma vez que é possível identificar seus limites. 

Muitas vezes, o nosso corpo nos dá sinais do que aguentamos ou não para produzir, executar ou exercer e é primordial estarmos alertas e dispostos a reconhecer e respeitá-los. 

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Como a Síndrome do Impostor afeta o dia a dia 

Em um cenário profissional, a síndrome pode pregar muitas peças no dia a dia de um trabalhador. Uma das situações que acontece é, por sentir que o seu trabalho nunca está suficientemente bom, o colaborador desgasta muito além do necessário com uma entrega. 

Além disso, o profissional também pode se deparar com um cenário onde ele não se sente apto o suficiente para realizar tarefas que sabe fazer e acaba causando atrasos nas entregas e no fluxo de trabalho.

Ainda, em casos mais graves da Síndrome do Impostor, o colaborador pode acabar se sentindo extremamente pressionado, causando um elevado estresse e gerando outros problemas psicológicos, como depressão e ansiedade.

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