Muitos dirigentes e líderes da área reclamam da falta de valor dado aos recursos humanos em muitas empresas. Para muitos o setor é pouco estratégico o que dificulta seu reconhecimento. Você já se perguntou: como valorizar o RH?
A desvalorização refere à gestão de RH propriamente dita: o operacional e o grosso do trabalho. Contudo, novas necessidades do mercado de trabalho e a tecnologia criaram novas frentes de trabalho que diferem totalmente do tradicional:
Valorizar o RH passa por entender que o bem mais precioso de uma empresa está no capital humano. Buscar novos talentos sempre foi uma necessidade para o RH, mas agora ele também tem de mantê-los, e claro, desenvolvê-los.
Os recursos humanos precisam primeiramente concentrar seus esforços para desenvolvimento da alta performance. Os profissionais de alto desempenho desenvolvem atitudes típicas e muitas delas podem ser desenvolvidas por meio de processos de autoconhecimento, treinamentos e rotinas de aconselhamento, coaching e mentorias.
A gestão de talentos é uma das formas mais rápidas do RH de ser valorizado dentro de uma empresa — produzindo colaboradores mais capazes e com melhor formação e comprovando seus resultados e melhorias de produtividade à gestão da empresa.
Sim, isso não é uma tarefa fácil — mas afinal de contas, você quer ser valorizado sem ter que colocar a mão na massa? Difícil.
As rotinas de desenvolvimento e formação internas precisam cada vez mais estar alinhadas não somente a tendências de mercado, mas sim às metas e objetivos estratégicos da companhia, assim como aos ditames e à filosofia do próprio RH.
Liderança, competências comportamentais e emocionais cada vez ganham mais espaço, ao passo que a mera formação técnica, sem objetivos, vai perdendo seu valor.
As análises e métricas levam aos ovos de ouro da gestão de pessoas: o people analytics. Com dados sendo apurados e trabalhados em grande velocidade, é possível traçar padrões, ensaiar processos e tomar decisões com margem de segurança muito maior.
Novos sistemas e softwares não apenas ajudam “na folha de pagamento” como antes, eles são capazes de imprimir inteligência e criar valor para seu RH e para todos que o departamento atende, atuando em múltiplas análises.
- desenvolvimento e formação;
- gestão de talentos;
- análises, métricas e projeções;
- desenvolvimento humano;
Aprendendo a valorizar o RH em um mercado dinâmico
A velocidade com que o mercado avança criou no RH a responsabilidade pela formação técnicas, além da emocional, pessoal e relacional dos funcionários. Os recursos humanos se tornaram, vamos dizer, mais humanos. Ao mesmo tempo, a necessidade de dados e informações para a tomada de decisões levou o RH a desenvolver um caráter mais analítico e estratégico. Hoje, esse departamento produz relatórios e projeções tão elaboradas quanto aquelas produzidas em finanças ou vendas. O RH valorizado assumiu um caráter mais direto para a direção das empresas. Em vez de mostrar apenas gastos e problemas, passou a operar com dados como a produtividade e o uso de talentos. O fato é esse: automatizando e agilizando o seu lado operacional, o RH ganha velocidade, perdendo a imagem de morosidade que teve no passado. E mais: assumindo seu lugar como departamento de formação e capacitação e também como um produtor de dados e relatórios, ganha um caráter e uma imagem estratégica, e por conseguinte o respeito e a valorização por parte da empresa e todos os seus departamentos e áreas.Automatizando os processos
Onde é possível reduzir o operacional? Bem, embora as empresas contem, em geral, com uma disponibilidade diferente de recursos, a verdade é que muitos processos podem ser automatizados ou parcialmente automatizados, independentemente do nível de avanço dos sistemas que operam em RH:- perfis essenciais e dados de funcionários;
- folhas de pagamento e benefícios;
- triagem em recrutamento e seleção;
- normas de compliance e legais;
- emissão de relatórios;
- controle de horários e jornadas.