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Como o mercado e a carreira em Recursos Humanos incluem profissionais com deficiência?

Uma mulher cadeirante fala para outras cinco pessoas sentadas em um sofá
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Quando falamos em minorias sociais, sabemos que muitas coisas ainda precisam progredir e evoluir para finalmente alcançarmos um patamar maior de equidade e justiça social. Uma das minorias mais excluídas é a das pessoas com deficiência.

No dia 3 de dezembro, é celebrado o dia internacional da pessoa com deficiência. Nos últimos anos, vimos que tivemos coisas para celebrar (mesmo que ainda não seja o ideal). Houve um progresso no número de profissionais com deficiência no mercado de trabalho e no ensino superior, muito graças à carreira de Recursos Humanos

Quer entender como são incluídas as pessoas com deficiência no mercado de trabalho em Recursos Humanos? Vamos demonstrar isso ao longo desse artigo, que conta com levantamentos feitos pelo Quero Bolsa, plataforma de bolsas de estudo e vagas no ensino superior, utilizando dados do Censo da Educação Superior de 2019 e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). 

Assim, poderemos ter um panorama mais amplo de como as pessoas com deficiência estão conseguindo conquistar o diploma de ensino superior e se isso vem se traduzindo em mais vagas de trabalho. Vamos lá?

Como surgiu o dia internacional da pessoa com deficiência?

O dia internacional da pessoa com deficiência é promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde o ano de 1992. O grande objetivo dela é conseguir alcançar pessoas e propagar uma maior compreensão dos assuntos que são concernentes à deficiência, defesa da dignidade, dos direitos e do bem estar das pessoas. 

Procura também aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela inclusão das pessoas com deficiência em cada aspecto da vida política, social, econômica e cultural. 

Como está a situação geral de pessoas com deficiência no ensino superior brasileiro?

Na última década, foi possível observar um avanço no número de estudantes com deficiência no ensino superior brasileiro, com uma alta de 144,83%, entre 2010 e 2019, mas  ainda correspondem a menos 1% do total de matriculados na graduação. Em 2010, eram 19.818 alunos. Já, em 2019, esse número subiu e chegou a 48.520 estudantes com deficiência.

Entretanto, eles ainda representam uma parcela pequena do total, saindo de 0,31% no início da década e chegando a 0,56% no último censo. Isso significa que ocorreu um salto de 81,53% na proporção (ainda sendo menor do que o salto visto na quantidade total). 

O grupo é mais representativo no ensino superior público do que o visto em instituições privadas. No primeiro caso, pessoas com deficiência correspondem a 0,89%, ou seja, 18.227. Já no segundo, são 0,46%, ou seja, 30.211 matriculados.

Como está quanto aos cursos de Recursos Humanos?

Em 2019, o curso de Gestão de Pessoas (nome que o MEC registra , no Censo da Educação Superior,  o curso de Gestão de Recursos Humanos), tinha 178.259 alunos com matrículas ativas. Destes, apenas 1.020 eram alunos com deficiência, o que equivale a uma parcela de 0,57% do todo.

Apesar de ser uma parcela bem ínfima do total, ainda representa mais que a média de todos os cursos que, como falamos acima, é de 0,56% entre todos os matriculados. 

Como está a situação do mercado para profissionais com deficiência?

Analisando os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), verifica-se que houve um aumento de 159,16% na contratação de profissionais com algum tipo de deficiência e diploma de ensino superior, entre 2010 e 2019. Em 2010, foram 4.395 contratações, e, já em 2019, esse número cresceu para 11.390 profissionais. 

Nesse mesmo período, as contratações de pessoas com ensino superior, no geral, subiram 42,43%, ou seja, as pessoas com deficiência passaram a representar uma parcela maior desse todo. 

Entretanto, na década, também houveram problemas. Durante todo o período, apenas em três anos as contratações superaram as demissões: 2010 (com 760), 2011 (com 633) e 2018 (com 4). 

Como está a situação nas carreiras em Recursos Humanos para profissionais com deficiência?

A carreira de Analista de Recursos Humanos foi uma das que mais contratou, no ano de 2019, profissionais com diploma de ensino superior com deficiência. Foram 208 pessoas com deficiência ao todo, o que garantiu a 7ª colocação entre todas as carreiras, no geral. 

Além delas, também tivemos outras 3 carreiras com contratações de profissionais com deficiência:

  • Gerente de Recursos Humanos - 16 profissionais com deficiência contratados em 2019;
  • Agente de Recrutamento e Seleção - 7 profissionais com deficiência contratados em 2019;
  • Diretor de Recursos Humanos - 2 profissionais com deficiência contratados em 2019.

Como conseguir realizar um curso de ensino superior na área de recursos humanos?

Na hora de escolher os cursos que você quer realizar, existem algumas opções. Elas vão depender daquilo que você pretende, daquilo que você quer fazer. Se for realizar uma universidade privada, a principal forma de alcançar a tão sonhada vaga na faculdade é com vestibulares privados, próprios da instituição de ensino ou de provas que sirvam para várias delas. 

Em faculdades públicas, o Enem é bem útil nesse processo. Ele é a principal forma de acesso a universidades públicas, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Muitas instituições o utilizam como nota no vestibular e o estudante ainda pode concorrer a uma bolsa de estudos via Programa Universidade para Todos (Prouni). Além disso, a nota do Enem também é base para pedidos de financiamento estudantil, pelo Fies.

Existem sites também que listam bolsas de estudo que não exigem comprovação de renda e nem nota do Enem. As vantagens podem chegar até 75%, o que vai facilitar muito na hora de custear sua graduação.

Quer entender mais sobre a área? Conheça os cursos da Escola de Pessoas e comece a aprender agora mesmo.

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