Para que as estratégias de investimento tenham o retorno esperado, é necessário que haja um acompanhamento frequente do que está sendo investido. Entender o que é ROI é essencial para conseguir fechar essa conta.
Todo investimento precisa de um retorno para ser considerado como positivo ou negativo. Quer aprender mais sobre ROI e seu papel no RH? Acompanhe!
O que é ROI?
ROI é uma sigla para o termo em inglês “Return on Investment” ou “Retorno sobre investimento” que indica basicamente quanto dinheiro uma empresa está ganhando ou perdendo em cada investimento realizado.
Além de viabilizar desenvolvimento de técnicas e investimentos que estão gerando lucro, o ROI, quando analisado corretamente, proporciona também uma percepção dos investimentos que podem não estar funcionando e, consequentemente, não trazendo nenhum tipo de lucro.
Esse tipo de indicador possibilita uma visão mais ampla e atualizada sobre o que está acontecendo dentro de uma empresa e por isso é uma métrica tão importante para uma boa gestão.
Se o resultado final foi 2, por exemplo, quer dizer que o retorno sobre o investimento foi de duas vezes o valor investido. Você pode multiplicar o ROI final por 100 para obter o valor em porcentagem. Nesse caso, o ROI seria de 200%.
É fundamental pensar que o ROI deve ser calculado tanto de forma abrangente quanto de forma segmentada (pensando em cada segmento específico de uma área) para que, desse modo, possamos enxergar todo o cenário do negócio.
Como o ROI pode estar relacionado com o RH de uma empresa?
Inicialmente, para conseguirmos relacionar o RH com o ROI temos que ter em mente algumas coisas.
Em primeiro lugar, é importante saber que quando fazemos essa relação, estamos falando de um RH moderno que já quebrou algumas barreiras que o RH tradicional impõe, ou seja, o profissional deve estar ciente que o seu trabalho é mais focado em pessoas e menos em burocracia.
A quantidade de tempo e energia que se gasta em processos burocráticos dentro de um departamento de recursos humanos tradicional é extremamente grande. Em razão disso, fica difícil sobrar espaço para tornar o trabalho do profissional mais abrangente e direcionar o foco para os colaboradores da empresa em si.
Além disso, também é crucial ter a percepção que o departamento de recursos humanos pode atuar como um gerador de valor dentro de uma empresa.
É simples, vou explicar. Provavelmente um profissional de RH já trabalhou com algum tipo de métrica antes. Taxas de rotatividade, custo por contratação, nível de satisfação dos funcionários... Todos esses itens possuem algum tipo de impacto financeiro dentro de uma empresa, especialmente se eles não são acompanhados ou possuem resultados que fogem muito do que é considerado “normal”.
Quando investimos na otimização das métricas de RH com o objetivo de diminuir custos e potencializar os resultados dos colaboradores, estamos automaticamente gerando valor para a empresa e é aí que entra o ROI.
A relação do ROI com a atuação do RH é fácil. Quando fazemos investimentos nessa área, utilizamos o ROI para quantificar o desempenho dos colaboradores, ou seja, mensuramos os efeitos financeiros do trabalho dos funcionários. Dessa forma, acompanhamos de forma eficiente todos os investimentos em pessoas que foram feitos e como isso está retornando para a empresa.
Dito isso, tem só mais um ponto essencial que não se pode esquecer. A aplicação de uma métrica como o ROI deve ser cautelosa. Para que isso não seja feito de forma precipitada, é necessário ter em mente que certos investimentos não terão retorno imediato, ou seja, você não encontrará um resultado verdadeiro se mensurar o ROI logo após fazer um investimento que só vai dar retorno em longo prazo.
União entre o RH e o Departamento de Finanças
De acordo com uma pesquisa realizada pelo SHRM (Society for Human Resource Management) em 2006, cerca de 70% das despesas operacionais de uma empresa provêm do capital humano. Uma vez que o objetivo do departamento de finanças é otimizar os gastos e 70% deles estão diretamente relacionados com o RH, o alinhamento entre os dois é fundamental.
Enquanto o RH tem toda a visibilidade das pessoas na empresa, o financeiro tem uma visão 360 graus. Portanto, quando há uma relação entre RH e finanças, pode-se enxergar com mais facilidade o impacto de uma parte sobre a outra apenas utilizando as métricas do RH e os indicadores financeiros. Além dos benefícios já citados, essa prática também auxilia no cálculo de um ROI mais preciso dentro de um RH.
Como já foi dito, o tempo gasto com os processos burocráticos de um RH tradicional impede que um profissional moderno aplique práticas focadas em gestão de pessoas e acompanhamento de métricas.
Na maioria dos casos, para resolver esse problema é interessante investir na automação de alguns processos com o objetivo de auxiliar a organização das atividades corporativas. Com essa automação a gestão é otimizada e o profissional consegue manter dados precisos e gerar relatórios para fazer o acompanhamento correto do ROI.
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