A Indústria 4.0, também conhecida como Quarta Revolução Industrial, originou-se a partir de um projeto de estratégias do governo alemão voltadas à tecnologia.
Para conseguir entender os impactos, é preciso conhecer o que é a indústria 4.0 e sua realidade. Acompanhe!
O que é indústria 4.0?
Os preceitos básicos da Indústria 4.0 implicam em conectar máquinas e sistemas para a criação de redes inteligentes de produção quase totalmente autônomas.
O novo cenário tecnológico — que combina cloud computing e big data — e o uso cada vez mais frequente da inteligência artificial coloca dúvidas na cabeça de gestores e colaboradores. As questões e a incerteza de como indústria 4.0 afeta as empresas são pertinentes.
Estudos presumem que a indústria 4.0 deve aumentar a demanda por determinados perfis. Segundo Ricardo Werner Arins, professor do curso de Automação Industrial, a revolução requer uma visão menos apocalíptica e mais abrangente.
Quer entender mais sobre como a indústria 4.0 impactará o RH? Continue a leitura!
Qual é o papel do RH?
Independente da época, contar com o capital humano apropriado é fundamental. No entanto, as mudanças decorrentes da indústria 4.0 também exigem mudanças na maneira de suprir as necessidades das empresas por tais profissionais.
Isso significa buscar e formar colaboradores que saibam como operar os novos sistemas e técnicas de produção e nesse panorama, mais do que nunca, o RH precisará investir no desenvolvimento da capacidade de se adaptar a mudanças, a novos contextos e inovar.
Apesar do que muitos pensam, a indústria 4.0 não acabará com a gestão de pessoas, muito pelo contrário. Os profissionais encarregados de realizar a gestão de pessoas terão que buscar soluções para os novos desafios que estão por vir. Um deles é desenvolver técnicas e propostas de retenção de talentos nas empresas, que estarão mais suscetíveis às mudanças de cargo e funções.
A quarta revolução industrial tende a elevar as taxas de emprego, principalmente nas áreas de engenharia e mecânica. Mas, paralelamente, as empresas começarão a exigir em todas as áreas mais perfis flexíveis, multidisciplinares.
A especialização nunca será prejudicial, porém também será necessário ter conhecimento sobre outros setores e transitar bem entre eles, pois se comunicarão em uma frequência muito maior.
Caberá aos gestores de pessoas utilizar métodos e meios coerentes para a admissão — por meio de softwares, por exemplo — e aproveitamento de colaboradores, se preocupando com adaptabilidade e compatibilidade dos perfis às funções que exercerão nas empresas.
Além disso, é imprescindível qualificar a mão de obra e oferecer constantes capacitações nesse novo cenário com tantas mudanças.
O RH tradicional está com os dias contados?
A indústria 4.0 não coloca um fim ao setor de RH, pelo contrário, dá novos meios de trabalho e exige novas abordagens, cada vez mais eficientes e tecnológicas. Na Era das máquinas e da tecnologia gestores de pessoas são não só necessários, como peça fundamental na estruturação das empresas.
No entanto, o RH tradicional, com processos morosos e burocráticos, está com os dias contados pois contrapõe a revolução em processo. Diante da indústria 4.0, esse cenário tradicionalista não é mais aplicável.
Otimizar e dinamizar os processos que demanda horas para serem realizados no RH tradicional tornou-se uma exigência, assim como a elaboração de relatórios mais completos e informacionais.
Definir indicadores de qualidade e fatores que precisam ser monitorados e acompanhados é fundamental. Dessa forma, é possível ter dados numéricos para aumentar a capacidade de tomada de decisão do setor.
O RH fica, dessa forma, cada vez mais estratégico e dentro das perspectivas de crescimento do negócio. A realidade disruptiva proposta pela indústria 4.0 alterou a realidade tradicionalista do setor de recursos humanos, assim como as características e desejos dos colaboradores.
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