Se tem uma coisa que impacta todos os setores de uma empresa é enfrentar um cenário de crise! Independentemente do segmento e do porte da companhia, todas acabam sendo afetadas — e a nível mundial. Para os líderes, mais do que nunca, é preciso fazer uma gestão de crise com perfil comportamental.
Isso quer dizer que, além do desafio em si, há o revés de lidar com pessoas diferentes e que encaram a situação de formas distintas. Em um ambiente de trabalho, isso deve ser muito bem observado, para que o clima organizacional da companhia não seja afetado.
Então, saiba que existem muitas formas de promover o equilíbrio entre a equipe, manter a produtividade e levar a situação com mais leveza, ingrediente fundamental nesse momento. Continue a leitura e entenda como!
Antes que tal um presente? Baixe grátis o kit de materiais sobre gestão comportamental!
Preencha o formulário e receba o kit de gestão comportamental grátis no seu e-mail 📩
Como promover a gestão de crise com perfil comportamental?
Entender que as pessoas são diferentes e que no ambiente de trabalho isso fica ainda mais evidente é o primeiro passo para conquistar uma gestão eficiente, estratégica e que promova a valorização de todos. Para isso, é preciso compreender cada perfil, de acordo com a Metodologia DISC, e como eles reagem às adversidades. Acompanhe!
Analista
Os colaboradores com perfil mais analista tendem a ser observadores, críticos e ponderam muito antes de tomar suas decisões. Ainda, são mais conversadores e planejam para buscar a estabilidade. Esses profissionais gostam de pesquisar bastante e são desafiados a encontrar a solução para suas questões e as da empresa.
Apesar de propor soluções criativas para sair de momentos de crises, o analista costuma se identificar mais com as atividades rotineiras, repetitivas e burocráticas. Por serem meticulosos, entendem que quanto mais processos uma atividade tiver, mais segura ela tende a ser. Além disso, é um perfil que não abre mão da qualidade no seu trabalho e está sempre atento e disposto a encontrar resoluções.
No entanto, o perfil analítico também tem seus desafios em meio às crises e adversidades. Como momentos mais delicados pedem também certa agilidade, o colaborador analista pode se sentir pressionado e não conseguir entregar os resultados que a empresa espera dele. Como dissemos, é o tipo de profissional que precisa de bases, dados e de ter uma certa segurança para desenvolver seu trabalho.
O analista não gosta e, muitas vezes, não sabe realmente lidar com a imprevisibilidade, por isso, em meio aos desafios, tende a ser mais conservador e se sentir retraído. Mas se o gestor souber extrair o máximo potencial desse perfil, será muito proveitoso, tanto para a empresa — que contará com a sua ajuda na resolução de problemas — quanto para o próprio colaborador, pois terá mais oportunidades de crescimento e desenvolvimento.
Comunicador
O profissional que tem o perfil comunicador é o oposto do analista, principalmente quando colocado sob pressão. Uma das principais diferenças é que o comunicador, em meio à crise, procura resolver o problema de modo superficial, para solucionar momentaneamente devido à agilidade que, muitas vezes, o desafio pede. Como tem uma visão ágil, tende a tomar medidas rápidas e intuitivas.
Trata-se de pessoas muito otimistas, que gostam de ser exaltadas por suas ações e necessitam de ter o prestígio da equipe e de seus gestores. Ainda, são facilmente sociáveis e costumam se dar bem com todos. No entanto, por terem um perfil mais dinâmico, esses profissionais acabam não usando a organização a seu favor e podem não saber lidar bem com prazos, cronogramas e planejamentos mais complexos.
No meio da adversidade, o comunicador adota o lema que soa como “o que posso fazer agora para resolver este problema agora?” e, por isso, não costuma planejar ações para médio e longo prazos. Outro ponto a ser considerado nesse perfil é que, dependendo da situação, pode ser capaz de não suportar a pressão e até ignorar o problema.
Executor
Ao contrário dos dois perfis anteriores que, em casos extremos correm o risco de perder o estímulo devido ao excesso de pressão, o executor enxerga nos momentos de crises verdadeiras oportunidades para se desenvolver e tende a se sair muito bem nessas situações. Como está sempre em ritmo de trabalho intenso, as adversidades podem servir como energia a mais para pensar em novas estratégias.
Aqui temos um perfil que motiva muito os demais colaboradores e pode contribuir bastante com a saúde do clima organizacional. Outro ponto do perfil é que ele precisa de estímulos constantes para se motivar ainda mais com o trabalho. Quer motivo mais desafiador do que uma crise, principalmente na proporção da que estamos vivendo?
Mas o profissional executor é um tanto imediatista, logo, pode fazer com que os processos não sejam bem planejados. Isso contribui também para que esse perfil fique ainda mais ansioso e frustrado, caso suas expectativas não sejam correspondidas. No entanto, saiba que se trata de um líder nato, porém, cabe aos gestores ajudar no seu desenvolvimento para absorver o melhor desse profissional.
Planejador
Por fim, chegamos ao nosso último perfil e que, inclusive, é um dos que mais pode ter dificuldades de adaptação durante uma crise. Isso acontece porque os planejadores têm a tendência de serem mais centrados, calmos e cautelosos e gostam de ter uma rotina para desenvolverem suas atividades. Ainda, esse estilo não é muito adepto às mudanças, por isso, é um desafio enfrentarem problemas mais sérios.
O profissional planejador tende a ser mais perfeccionista e isso pode ser confundido com lentidão, mas é exatamente essa a característica que faz com que seu trabalho seja minucioso e de qualidade. São pessoas que têm uma visão bastante abrangente das situações, apesar de não saberem lidar bem com alterações drásticas em sua rotina.
Qual é o papel do gestor ao lidar com diferentes perfis comportamentais?
Saber gerenciar diferentes perfis é uma atividade estratégica com a qual a organização tem muito a ganhar. O perfil analista, por ter uma visão mais sistêmica, pode contribuir com relatórios e planos de ação para serem utilizado pós-crise, consolidando todo o aprendizado adquirido com os desafios.
No caso do comunicador, devido ao seu constante desejo de estar sempre próximo de seus líderes, é preciso que o gestor utilize isso a seu favor e dê feedbacks que possam moldar no colaborador as características que faltam, como organização, concentração e melhor análise dos problemas. Além disso, é preciso estar atento para o que ele entregue as etapas com as quais se comprometeu.
Do contrário, é possível que o gestor enfrente grandes desafios com esse tipo de profissional. Por outro lado, para estratégias que demandam ações mais pontuais e de rápida solução, o comunicador é o perfil ideal para ser alocado, bem como para resoluções que necessitem de mais criatividade e inovação.
Já o perfil executor é um ótimo aliado para manter o bom espírito na equipe e o engajamento em alta. Seu alto astral e energia motivam o time e isso é uma qualidade fundamental a ser aproveitada em um momento como esse. Por serem ansiosos, a liderança pode ajudá-los a planejar melhor as ações, estimulando a pensar no futuro, quando a crise passar.
O profissional planejador pode utilizar toda a sua familiaridade com processos bem estruturados e ajudar os gestores a montar planos estratégicos para que a companhia possa superar o momento. Esse perfil trabalha muito bem ao lado dos analistas e, juntos, conseguem propor soluções de médio e longo prazos, pensando em cada etapa que deverá ser seguida de forma linear.
Os planejadores pensam no impacto que os desafios podem trazer, tanto para a empresa quanto para os colaboradores, pois têm um perfil bastante empático em relação às outras pessoas e ao convívio com os colegas. Por isso, relacionam-se bem com os outros, ampliando suas vantagens de se tornarem líderes internamente.
Como isso impacta a tomada de decisão na gestão de crise?
Como vimos, os diferentes perfis de profissionais têm seus pontos positivos e negativos, sendo que cada um pode contribuir muito com a equipe à sua maneira. Cabe aos líderes agir com estratégia para direcionar as atividades e demandas específicas para cada um, respeitando suas características comportamentais, especialmente em tempos desafiadores.
Ao identificar as principais particularidades, entre qualidades e pontos a serem melhorados em cada profissional, é possível aproveitá-las para as melhores oportunidades e orientar para que ele consiga trabalhar suas fraquezas. Por isso, fazer uma gestão de crise com perfil comportamental é viável por meio de uma boa análise de dados que só as ferramentas de gestão podem oferecer.
Assim, é possível transformar o comportamento dos colaboradores em algo mais objetivo e que possa ser mensurável em resultados, tanto para a empresa quanto para os próprios liderados. Logo, invista nessa ferramenta para compreender, aproveitar e reter seus talentos de forma mais estratégica.
Momentos de dificuldade exigem tomada de decisões rápidas e eficientes. A gestão de crise com perfil comportamental permite ao RH agir corretamente durante tanta incerteza e instabilidade. Isso causa economia e não interrompe o crescimento da organização.
Não tem certeza do perfil exato de cada colaborador da sua empresa e precisa de um recurso eficiente para isso? O que acha de incentivá-los a se conhecerem melhor e, consequentemente, a empresa também? Aproveite e faça o Profiler com o seu time!