7 erros na gestão de talentos que devem ser evitados imediatamente!

funcionários reunidos em volta da mesa enquanto uma mulher apresenta projeto
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Na visão do autor na área de RH, Idalberto Chiavenato, não existe organização sem pessoas, pois toda empresa é basicamente constituída por elas. Para tanto, o RH deve ser estratégico e não cometer erros na gestão de talentos. Isso porque, as pessoas que colocarão suas habilidades em prática, oferecerão a motivação para manter o seu negócio saudável, além de correr atrás dos melhores resultados.

Principalmente agora, em um momento de crise financeira no país decorrente da pandemia do novo coronavírus, torna-se ainda mais importante fazer uma gestão de talentos com base no perfil comportamental de cada colaborador. E o motivo é que, cada pessoa reage de uma forma diferente diante do mesmo cenário. Durante uma crise, alguns perfis se sentem desafiados e engajados, já outros, tendem a paralisar ou ficar desmotivados. 

Diante disso, se a sua empresa não realiza uma boa gestão de talentos, o absenteísmo e o presenteísmo tendem a prevalecer, além do crescimento do número de demissões e gastos com rescisões. 

Pensando nisso, neste post, listaremos 7 erros na gestão de talentos que fazem com que a organização perca seus melhores profissionais. Eles servem como indicadores para que o RH possa avaliar sua gestão e realizar as mudanças necessárias. Confira!

1. Processos seletivos longos

Uma coisa é certa, quanto mais experiente e capacitado for o talento, menor tempo ele ficará disponível no mercado de trabalho. Isso porque, a chance de um bom profissional receber e aceitar outras ofertas de emprego durante o seu processo de seleção se torna grande em um universo cada vez mais concorrido.

Diante desse cenário, o RH deve realizar um processo de recrutamento e seleção dinâmico. Com o RH 4.0, o setor conta com novas tecnologias, como os softwares de gestão. Assim, a realização de processos seletivos, além de mais rápidos, também ficarão muito mais eficientes por coletar e cruzar dados, possibilitando o “match” entre o talento ideal e a empresa. 

2. Não ouvir os colaboradores

O primeiro passo para atrair ou reter talentos é descobrir o que eles esperam da empresa. Nesse sentido, já faz algum tempo que uma boa remuneração deixou de ser a resposta para essas questões. O novo profissional também busca trabalhar em uma organização que ofereça desenvolvimento profissional, benefícios, plano de carreira, um bom ambiente organizacional, dentre outras perspectivas. 

Logo, cabe ao RH, junto a gestores e líderes, encontrar formas de ouvir seus colaboradores, seja por meio de reuniões frequentes com a equipe ou one-on-one, pesquisas de clima organizacional e, até mesmo, a velha caixinha de sugestões, que ainda funciona em certas empresas. 

3. Não ter política de feedbacks

Hoje, é cada vez mais fundamental incorporar esse hábito no dia a dia da empresa. O feedback funciona como uma ferramenta de gestão de talentos voltada a melhorar a performance do colaborador, dando retorno sobre o seu desempenho e contribuindo para que ele seja mais produtivo e eficiente.

Da mesma forma, um bom gestor deve estar de ouvidos abertos para escutar elogios e críticas por parte dos colaboradores. Assim, quando não há liberdade de diálogo entre líderes e liderados, primeiramente, não tem como o colaborador melhorar o seu desempenho e também não é possível que o gestor identifique a origem do problema.

Além disso, quando feedbacks não são oferecidos, o relacionamento de confiança entre colaborador e empresa não acontece e, a longo prazo, esse profissional ficará cada vez mais insatisfeito, podendo resultar em demissão. 

4. Não fazer engenharia de cargos

Não importa o quão talentosa uma pessoa seja. Se ela não ocupar uma função que a permita colocar suas habilidades em prática, além de aprender novas competências, crescer como pessoa e profissionalmente, ela não alcançará uma boa performance nem atenderá os objetivos da empresa.

Logo, desenhar cargos para a empresa é algo fundamental para aumentar a assertividade na contratação. Como essa estratégia requer um conhecimento profundo sobre a demanda e a cultura da organização, o ideal é que o profissional de RH conte com o auxílio de um software de gestão que tenha essa função — automatizando o processo. 

5. Gerir pessoas diferentes da mesma forma

Tratar pessoas com diferentes perfis como iguais dentro da empresa é uma gestão de risco, por não estimular a criatividade do profissional, o que pode levar ao desengajamento e à desmotivação. 

Cada profissional tem suas individualidades, forças e fraquezas. Logo, o gestor precisa ter a sensibilidade necessária para saber fazer uma gestão personalizada. E, claro, contar com um software com mapeamento de perfil, auxilia de forma estratégica para que líderes elaborem ações preditivas para manter as pessoas engajadas e produtivas.

6. Não investir em treinamentos

Um dos principais erros na gestão de talentos é não investir na qualificação dos colaboradores. Como já citamos, atualmente, o colaborador está interessado em ser reconhecido e desenvolvido para que ele possa crescer junto e dentro da empresa. 

Quando não existem treinamentos, é comum que o colaborador tenha maiores dificuldades para entender como executar suas atividades, aumentando a incidência de erros e impactando nos resultados finais da empresa. Além disso, em um mercado de trabalho em constante desenvolvimento, não manter os profissionais atualizados em termos de novos conhecimentos e competências, pode ocasionar uma série de consequências negativas para o negócio. 

Vale também ressaltar que é de extrema importância aplicar treinamentos de acordo com os objetivos que a empresa deseja alcançar para si e para o colaborador. 

7. Ter líderes despreparados

Existem muitas diferenças em estar em um cargo de gerência e ser um bom líder. Um líder de alta performance, bem preparado e eficiente é capaz de transformar sua equipe, desenvolvendo cada talento de forma individual. Assim, ele pode inspirar seus liderados, melhorando consequentemente os resultados do time e da empresa como um todo.

Uma liderança ruim, ao contrário, costuma não ter inteligência emocional, ocasionando conflitos com a equipe, além de não saber como incentivar e desenvolver habilidades de acordo com o perfil de cada colaborador, podendo impactar sua equipe e a empresa com resultados negativos.

Agora que você já conhece os principais erros na gestão de talentos, acha que está pronto para não cometê-los? Ainda, entende como atrair, reter e desenvolver pessoas, ou seja, os pilares da gestão de talentos?

Para se aprofundar ainda mais nesse assunto, não deixe de acessar o conteúdo com dicas para contratar os melhores talentos na era digital!

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