Design Thinking no Recursos Humanos: O que é e como implementar

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Hoje, torna-se cada vez mais necessário inovar no RH em busca de garantir melhores resultados para a empresa. Mas como fazer isso? O design thinking aplicado a recursos humanos é uma ótima opção.

Trata-se de uma metodologia que veio do design, mas pode ser usada pelo Recursos Humanos para alcançar maior eficiência nos processos organizacionais. Por isso, muitos departamentos de RH começaram a adotar a abordagem.

E a escolha não é por acaso: ao redor do mundo, empresas de todas as áreas vêm trabalhando com o design thinking há anos. É possível usá-lo em escolas e até mesmo no governo.

Neste artigo, entenderemos o conceito de design thinking, seus objetivos, etapas, processos, aplicação no RH e resultados esperados. Vamos aprender sobre design thinking aplicado a recursos humanos? Aproveite a leitura!

O que é design thinking e quais são seus objetivos?

Praticar o design thinking significa pensar como um designer, ou seja, aplicar conceitos do design em busca de solucionar os mais diversos problemas. Para tal, todo o desenvolvimento do projeto é centrado no usuário e em suas experiências, usando o produto ou serviço em questão.

Um dos responsáveis pela popularização do termo foi Tim Brown, formado como designer industrial e autor referência quando pensamos em design thinking. Ele começou a repensar os produtos que criava a partir da perspectiva do público que iria utilizá-los. De acordo com Brown, um design thinker precisa ser intuitivo e saber reconhecer padrões.

Trata-se, sem dúvidas, de um modelo inovador e capaz de gerar transformações nas empresas, fazendo com que se diferenciem da concorrência justamente por entregarem ao cliente uma melhor experiência.

O principal objetivo do design thinking é, portanto, produzir uma boa experiência para o usuário final, trazendo inovações nos processos, produtos e serviços para impactar clientes e colaboradores.

As quatro etapas da metodologia

O processo de design thinking é dividido em quatro etapas: imersão, análise e síntese, ideação e prototipagem.

Imersão

Nessa etapa, entendemos qual é o cenário observando e coletando dados. É aqui que fazemos entrevistas com os usuários para tentar esclarecer a experiência dos nossos clientes.

Análise e síntese

Com os dados em mãos, agora precisamos analisá-los. É assim que se identificam padrões, de forma a entender o problema para, então, procurar respostas para solucioná-los da melhor maneira.

Ideação

Durante a ideação, buscamos ideias que possam se tornar soluções para os nossos clientes. De início, toda ideia é válida e nenhuma sugestão é melhor que a outra, caso contrário, os colaboradores podem se sentir desmotivados a compartilhar opiniões.

Prototipagem

A fase final é a prototipagem, quando criamos um protótipo para testar nossas ideias com o público, antes de finalizar a execução. Com isso, economizamos gastos desnecessários com um projeto que pode não gerar retorno.

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O processo de design thinking

A aplicação do design thinking consiste em reunir um grupo de profissionais, de preferência de áreas diferentes, para discutir soluções para algum problema. O processo é dividido em quatro etapas para facilitar a organização e andamento do projeto.

Por isso, o primeiro passo para obter sucesso é o envolvimento da empresa. Sem que os colaboradores estejam engajados para que dê certo, é bem difícil conseguir o resultado esperado.

Mas com a participação e cooperação de todos, é a hora de começar a implantação do design thinking aplicado a recursos humanos. Assim, a metodologia deve ser colocada em prática, sempre prezando pela empatia para com os usuários finais. 

Afinal, como saber se estamos no caminho certo? Há apenas uma resposta para essa pergunta: testando. Só os testes constantes vão nos dizer se estamos sendo efetivos em todas as etapas do processo — e o design thinking demanda tempo.

A aplicação do DT no departamento de RH

O design thinking aplicado a recursos humanos tem inúmeros benefícios, pois pode ser utilizado para a criação de práticas e políticas inovadoras na gestão de pessoas de uma organização, desde o planejamento.

Para aplicá-lo, você, enquanto profissional de RH, vai precisar ouvir a equipe com atenção, entendendo os colaboradores e envolvendo-os para, então, propor ações capazes de impactar positivamente o dia a dia do trabalho, inclusive repensando as avaliações de desempenho e treinamento, se for o caso.

Além disso, invista no design organizacional. Pense como um designer ao reestruturar a empresa e, acima de tudo, preocupe-se com a formação da equipe de RH, pois são os profissionais que mais precisam se atualizar para garantir o sucesso da empresa.

E sim, você pode fazer tudo isso sem exceder seu orçamento de recursos humanos, basta se organizar.

Quais os resultados esperados?

Dentre os resultados que podemos esperar, estão: mais empatia e engajamento, otimização dos processos da empresa e maior qualidade dos produtos e serviços.

Mais empatia e engajamento por parte da equipe

Quando os colaboradores participam ativamente dos projetos, consequentemente, sentem-se fundamentais para atingir as métricas desejadas e tendem a ter maior empatia em relação à gestão. Isso faz com que também se engajem mais com o trabalho realizado, que antes poderia ser considerado rotineiro.

Otimização dos processos da empresa

Em geral, os processos que antes eram demorados são otimizados com o design thinking. Isso se deve, também, pela integração de informações da organização, assim como uma maior produtividade da equipe.

Maior qualidade dos produtos e serviços

Como o design thinking segue um processo específico, que inclui pesquisas e testes antes do lançamento final, a probabilidade de que a qualidade dos produtos e serviços aumente é maior.

É claro que não adianta nada usar somente o design thinking. Para que uma empresa esteja sempre à frente no mercado competitivo, é indispensável que conheça novos métodos e saiba combinar os que mais conseguirão atender suas necessidades.

E você, já usa o design thinking no departamento de RH da sua empresa? Conseguiu compreender o termo, os objetivos, etapas, aplicação e resultados esperados na aplicação aos recursos humanos?

Agora, que tal aprender a formar um comitê para a crise e descobrir como se planejar para o pós-crise, além de como a tecnologia e um software de gestão podem ser seus aliados nesse momento? 

Já que você entendeu melhor o design thinking, faça o download do nosso e-book gratuito sobre como o RH pode tomar decisões em tempo de crise! Afinal, as crises são situações adversas e exigem que o RH consiga fazer decisões importantes.

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