Pensando em proporcionar o bem-estar dos colaboradores dentro do ambiente organizacional, uma nova função tem sido adotada nas organizações: o Chief Happiness Officer. Isso mesmo! Um chefe de felicidade!
Em um primeiro momento, este termo pode causar estranhamento. Mas como um bom profissional de Recursos Humanos, você já deve saber que, hoje, as pessoas que estão no mercado buscam trabalhar em um ambiente que as desenvolverá como profissional e pessoa, sempre as colocando em primeiro lugar.
Logo, se a sua empresa não quer perder os melhores talentos do mercado para outras organizações, quem sabe a peça-chave do sucesso empresarial não pode estar na contratação de um CHO?
Se você ficou interessado no assunto e quer entender melhor o que um analista de felicidade faz, além da sua verdadeira importância nas organizações, acompanhe a leitura até o final!
O que é um chief happiness officer?
Também conhecido como CHO, analista ou chefe de felicidade, o chief happiness officer é o profissional que se encarrega de elaborar ações e estratégias com o foco na promoção do bem-estar e nas melhores experiências dos colaboradores dentro da empresa. Logo, seu maior objetivo é a valorização do capital humano.
Mas é importante ressaltar que o CHO nem sempre precisa ser um cargo, e sim uma função que pode ser exercida por um gestor ou líder de RH, marketing ou administrativo.
Quais as habilidades necessárias para ser um CHO?
Já que a função do chief happiness officer é colocar os colaboradores em primeiro lugar dentro da organização, a característica primordial que ele precisa ter é gostar de pessoas. Além disso, para que o CHO alcance seus objetivos, deve contar também com as seguintes soft skills:
- ser um bom comunicador;
- perfil de liderança;
- capacidade analítica;
- proatividade;
- accountability;
- inteligência emocional;
- ser uma pessoa motivadora.
Quais as principais atribuições do analista de felicidade?
A primeira coisa que o CHO deve fazer é uma análise profunda da cultura da organização, ou seja, entender o conjunto de princípios do negócio, como a missão, a visão, os valores e o propósito. Assim, todas as suas ações devem estar alinhadas com esses fatores. Conheça agora as demais atribuições do analista de felicidade.
Escutar os colaboradores
Uma comunicação clara entre gestão e colaborador é fundamental para que o nível de satisfação, motivação e engajamento cresça dentro do ambiente organizacional.
Logo, quando o chief happiness officer busca, por meio de uma reunião one-on-one, por exemplo, entender em que momento da carreira o colaborador se encontra, quais seus objetivos profissionais e pessoais, fica mais fácil traçar o caminho que ele deverá percorrer dentro da empresa para alcançar uma alta performance.
Outra forma eficaz de escuta são as pesquisas de clima e de satisfação. Nessa tarefa, o CHO pode contar com o auxílio de um software de RH.
Promover o crescimento
Depois de ouvir o que os colaboradores têm a dizer, o próximo passo é elaborar um plano de carreira de acordo com o perfil de cada profissional e seus objetivos. Para isso, o CHO pode indicar cursos e treinamentos ou até mesmo graduação e pós-graduação para que o talento cresça profissionalmente.
Claro que, nem sempre o colaborador terá condições financeiras de buscar a profissionalização. Por isso, cabe ao analista de felicidade procurar parcerias com cursos profissionalizantes e faculdades, oferecendo bolsas parciais ou integrais de estudo.
Trabalhar o espírito de equipe
Também é papel do CHO elaborar ações e estratégias que fortaleçam a conexão entre os colaboradores, o que pode incluir o chamado Team Building.
O team building nada mais é que dinâmicas e treinamentos que buscam aprofundar o relacionamento entre os membros de uma equipe, além de entender o comportamento de cada um deles. Assim, os colaboradores podem se conhecer melhor e trocar experiências, sejam elas profissionais ou pessoais.
Além disso, trata-se de uma poderosa ferramenta de promoção da saúde mental dos profissionais, por proporcionar um melhor clima organizacional, fazendo com que todos fiquem mais motivados e engajados em trabalhar em conjunto.
Apoiar o processo de R&S
Contratar a pessoa certa para a vaga certa é primordial para a felicidade do profissional. Mas para que isso aconteça, a peça-chave está na análise do perfil comportamental dos candidatos.
Com o auxílio de uma plataforma de gestão de pessoas, que realiza mapeamento e análise do perfil dos candidatos a uma vaga na empresa, o CHO, junto ao RH, consegue compreender qual profissional melhor se encaixa em determinado setor e como ele reagirá diante de diversas situações.
Ainda, por meio da análise das soft e hard skills do candidato, o CHO pode entender o perfil que falta para complementar o setor para que ele alcance uma melhor performance e, como consequência, trazer os melhores resultados para o negócio.
Quais as vantagens para a empresa em contar com um chief happiness officer?
De acordo com um estudo realizado pela Harvard Business Review, colaboradores felizes são 31% mais produtivos, 85% mais eficientes e 300% mais inovadores. Para o negócio, este impacto resulta, ainda, em 55% menos demissões e uma probabilidade 125% menor de casos de burnout.
Logo, quando a organização conta com um profissional encarregado de proporcionar a “felicidade” a todos os colaboradores, a empresa reduz o absenteísmo, presenteísmo e o turnover.
Ainda, quando o colaborador se sente valorizado na empresa, ele se torna um verdadeiro “garoto propaganda” do negócio, falando bem da organização para amigos e familiares, nas redes sociais e para colegas de profissão. Assim, o employer branding é trabalhado, transformando sua empresa em uma marca empregadora no mercado, atraindo os melhores talentos para si.
Resumindo, o chief happiness officer é o profissional que auxilia no “match” entre empresa e colaborador, fazendo com que a gestão estratégica e a felicidade trabalhem juntas, fazendo com que o profissional cresça e se desenvolva, além de proporcionar resultados incríveis para o negócio.
Então, não perca tempo, baixe nosso e-book e comece agora mesmo a implantar ações que tenham como objetivo manter a saúde física e mental dos colaboradores.